A transferência de know-how nada mais é que um CTLR+C e CTLR+V do modelo de negócio.
Ou seja, tudo que envolve a gestão, operação e divulgação da empresa é copiado e transferido para uma loja “gêmea”.
Você ter uma franquia de uma determinada marca significa basicamente que você possui um irmão gêmea ou um clone de um negócio.
No franchising, a frase “nada se cria, tudo se copia”, aliás, é praxe.
Mesmo assim, faz parte do processo de evolução das franquias empresariais irem se adaptando ao mercado com o passar dos anos.
E é neste momento em que os franqueados — aqueles que possuem um negócio gêmeo de outro — entram em ação, pois são eles que passarão feedbacks que direcionarão a marca na criação de novas estratégias de negócio, para depois serem novamente replicadas às lojas franqueadas.
Um dos exemplos mais conhecidos de franquia empresarial é a gigante norte-americana McDonald´s.
Após atingir o pico do sucesso em seu, até então, único restaurante, a marca, que pertencia aos irmãos Richard e Maurice Mac McDonald, não tinha mais para onde crescer.
Eles se recusavam a abrir outra unidade própria, quando um simples vendedor apareceu com uma oferta para copiar o modelo de negócio dos irmãos (inclusive os estilos da cozinha, operação e distribuição) e abrir outras lojas com a mesma bandeira.
Anos depois, Roy Kroc — o simples vendedor —, abriu a primeira franquia do McDonald’s para não parar nunca mais.
Hoje são mais de 5 mil unidades em todo o planeta. Mais de mil apenas no Brasil.
Trata-se do detentor da marca/rede de franquias, que opta por conceder o direito de uso de sua marca, de seu modelo de negócios, de seus métodos operacionais e sistemas organizacionais a outros investidores – os franqueados.
É a padronização de todos os processos de uma empresa para que ela possa tornar-se uma franqueadora e replicar o modelo de negócio em outras unidades.
É o documento que formaliza a oferta da franquia ao investidor. O documento é bastante compreensivo e deve compreender: o histórico da pessoa jurídica, os balanços e demonstrações financeiras, análise judicial de pendências, descrição detalhada da franquia, perfil do franqueado, pré-requisitos para abertura do negócio, especificação do investimento, taxas previstas e remunerações e taxa periódicas, relação de toda a rede de franqueados, informações sobre o território e fornecedores.
É uma demonstração de resultados contábil que visa detalhar as receitas, despesas e custos fixos e o resultado apurado, de lucro ou prejuízo.
É uma taxa única paga pelo franqueado no momento da assinatura do contrato em virtude da cessão do direito de uso de marca da franqueadora.
É a contribuição regular obrigatória do franqueado para as iniciativas de expansão e promoção da rede franqueadora.
Esse é um termo muito importante de ser conhecido do glossário de franquias. Isso porque há franqueadoras que podem ou não cobrar royalties. Dessa forma, esse é um ponto importante para o investidor considerar antes de fazer suas projeções financeiras e fechar negócio.
Os royalties nada mais são do que taxas que podem ser cobrados pelo franqueador aos seus franqueados. O montante pode ser um valor fixo ou percentual sobre o faturamento da unidade franqueada. Tudo isso deve constar no contrato de franquia, sendo que há franqueadoras que isentam os investidores desse tipo de cobrança.
Em linhas gerais, é a área geográfica que poderá ser explorada pelo franqueado enquanto vigorar seu contrato de franquia.
É uma taxa cobrada pela franqueadora periodicamente para o fundo de propaganda e financiamento de ações e campanhas de marketing da rede. Por meio desse valor, o franqueado contribui para a divulgação, reforço e consolidação a marca da franquia. Portanto, influencia positivamente também os resultados dos franqueados.
É uma reserva de capital que será usada para suprir as necessidades financeiras da empresa. No caso de novos empreendimentos, considera-se como parte do investimento inicial até o atingimento do ponto de equilíbrio.
Empresas previamente aprovadas pelo franqueador para fornecer determinado produto ou serviço às unidades da rede. Muitas marcas, com a intenção de manter o padrão e qualidade, proíbem os franqueados de contratar fornecedores não homologados.
Também conhecido como Break even point: Momento do ciclo de vida do negócio em que que as receitas se equalizam às despesas, ou seja, não há geração de lucro e tampouco prejuízo.
Também conhecido como Payback: Indicador de atratividade de um negócio, projetando o tempo necessário para que o empreendedor recupere o capital investido.
Indicador percentual que determina o grau de sucesso de um investimento. É calculado dividindo o lucro de um período pelo investimento e multiplicando por cem.
Repasse é considerado a venda de uma franquia em funcionamento, realizando a troca de franqueado.
Indicador que analisa a relação entre a quantidade de dinheiro ganho e a quantidade de dinheiro investido. É calculado pela fórmula (receitas – custos) / custos x 100.
Franqueado sócio de uma unidade que investe recursos financeiros para sua aquisição, porém não participa do dia a dia da operação.
Franqueado sócio de uma unidade responsável pela administração e gestão do negócio.
Imersão do candidato a franqueado na operação de uma unidade por período determinado antes da concretização do negócio. Ao vivenciar a rotina do negócio, o test-drive permite uma tomada de decisão mais consciente quanto à aquisição da franquia.